quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pequenino inocente!


 Um certo dia de muito trabalho e cansaço, chego em meu lar, aconchego de minha alma e deparo com o meu pequenino na sala, calado e imóvel, deitado sobre o corpo macio do sofá. Eu, abatido como um pobre miserável, vou-me á meu quarto ao encontro daquela sonhada cama, onde eu repousaria todos meus problemas e minhas angústias recairiam em um profundo sono. Nem sequer deu um beijo em meu filho. Simplesmente passei á sua frente, com cara fechada, chegando a se assemelhar á um soldado combatente .
 No dia seguinte, reunidos para digerirmos o primeiro alimento do dia, o meu amado inocente, tão pequenino, expõe  o que afligira seu coraçãozinho:
 - Papai, por que ontem a noite o senhor se desfez de mim? Mal dormi pensando na causa de tal frieza! Fiz algo que porventura tenha o desagradado?
- Meu querido filho, sangue do meu sangue, peço-lhes perdão pelo acontecimento, mas papai teve um dia muito estressante ontem e não queria descontar em você toda a minha raiva, toda a ira.
 No exato momento, minha consciência pesou e fiquei extremamente emocionado com as singelas palavras que saíram da boca do meu pequeno inocente. Agora aprendi que o bem maior que levarei por toda a minha voda é o tesouro familiar, onde descobri o verdadeiro valor da FAMÍLIA que tenho.

Autoria: Jainara dos Anjos e Bruna G de Oliveira, 3º'A''

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